
O primeiro conceito de ACOLHER- vem do latim – significa inicialmente dar abrigo, é um processo fundamental na prática Terapêutica. Tal ato é também dar crédito, prestar atenção, receber de maneira receptiva e afetuosa.
Quem se dispõe a cuidar do outro, precisa ter ciência de que geralmente quando alguém chega a nós é porque existe algo que há incomoda, machuca, mesmo que num primeiro momento, não exista conhecimento total disso.
O acolhimento desencadeia transformações no processo de quem recebe e de quem aplica qualquer prática integrativa.
Porém como podemos fazer isso sem chegarmos com preconceitos, classificações antecipados e dualidade?
O não julgamento é um exercício. Não estou dizendo que é fácil. Mas, é totalmente possível. E seguindo preceitos de sabedorias orientais acredito que a gente olha para o outro do mesmo jeito que o faz para si.
Se a gente olhar “para dentro” buscando alguma coisa melhor, apreciando o contato consigo mesmo, quando a gente olha pro outro, nós temos mais facilidade de não julgar e ter uma perspectiva apreciativa, de como aproveitar e conduzir aquela energia e se mover de um modo melhor.
E isso deve extrapolar os atendimentos. Cabe em qualquer relacionamento. Quanto mais consciente nos tornamos mais compaixão teremos. A mente conduzida pela consciência, é uma mente controlada pelo amor.
No AMOR existe compreensão, aceitação, acolhimento – nunca o julgamento.
Quanto mais você observar, quanto mais conseguir ir além dos julgamentos, mais informação terá, e, consequentemente, mais expandida sua consciência se tornará.
De acordo com muitas tradições ancestrais, o que nós fazemos, falamos e pensamos mexe na trama da existência. E isso significa que aquilo que fazemos de forma repetitiva vai causar tendências em nossa vida – portanto, observe e melhore a cada instante. Seja LUZ.
E me conta o que vc tem observado em si e nos outros?